sexta-feira, 8 de março de 2019

ESCOLA SEM ÓDIO: educação não é de esquerda, do centro ou de direita.


Sinto saudade do tempo em que o professor era autoridade em sala de aula. Esse tempo foi anterior a Paulo Freire e sua “Pedagogia do Oprimido”, onde a imposição da figura de autoridade do professor em sala de aula é considerada opressão e, por isso, o aluno não mais precisa obedecer ao professor. Neste sentido, se o professor não pode mais cobrar empenho dos alunos, por que eles irão se esforçar?
Como o governo precisa ter um índice de aprovação positivo, é preciso “relativizar” notas no histórico do aluno todo final de ano letivo.
Desde o primeiro ano do ensino fundamental, passando pelos três anos do ensino médio, em escolas públicas estaduais e municipais, na graduação e na pós-graduação de Universidades Federais e Estaduais, nos deparamos com a famigerada “doutrinação”, embora grande parte dos colegas professores e intelectuais insistam que a “tal doutrinação seja uma falácia”, em verdade, é notória e contumaz a manipulação psicológica destinada a obter a adesão dos alunos a determinada causa durante toda vida escolar-acadêmica.
Da mesma forma que uma bactéria não tem consciência do meio em que se desenvolve e reproduz, se in vitro ou in vivo, os professores, educadores e intelectuais da educação não conseguem mais enxergar a doutrinação devassada na frente deles, como verdade onisciente e onipresente de um partido invisível.
Hoje, a escola está nas mãos “da esquerda”. Mas a educação não deve estar nas mãos da esquerda ou da direita, pois escola NÃO É LUGAR DE SE FAZER POLÍTICA!
Professor precisa ser neutro. Quando tiver que apresentar temas políticos, mister se faz apresentar os dois lados da moeda com a mesma ênfase e importância.
Neste contexto, o modelo atual socioconstrutivista prejudica à larga a formação dos alunos. Falo em nome da minha seara que é a Língua Portuguesa (tão inculta e bela).
Alguns linguistas (chancelados pelo MEC) tutelam que usar a mesma gramática para todas as pessoas do país é uma atitude “antidemocrática”, e que o correto é o sujeito gramaticalizar a fala que ele aprendeu no seu dia a dia, no seu bairro, na sua rua; logo, o Brasil deveria ter uma diversidade de gramáticas. Por esse pensamento, não há problema em se falar “nóis vai”, “a gente somos” e outras excrescências. O resultado disso já desponta no horizonte: a maioria dos alunos não conseguem ler e compreender livros clássicos da nossa literatura que foram publicados em séculos pretéritos, tornando nossa atual cultura cada vez mais inculta e torpe...
O resultado dessa cacogênese pedagógica são estudantes que chegam, não só na graduação, mas no mestrado e no doutorado sem conhecimentos de ortografia e com reduzida capacidade de articular experiência e linguagem. Não é por acaso que a educação brasileira ocupa parcas posições nos ranks internacionais alusivos à educação. E tudo isso porque é errado corrigir um aluno quando ele fala "pobremas", “adevogado”, “ingual”, entre outras apropriações fonético-silábicas socioconstrutivistas de esquerda.
Como remate, infere-se que a imparcialidade e a neutralidade em sala são fundamentais para que a formação do aluno ocorra sem influências ideológicas, uma vez que toda ideologia atrapalha a compreensão da realidade e é dever do professor ensinar as coisas como realmente são independentemente de convicções pessoais.

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