segunda-feira, 25 de junho de 2012

O QUE É O AMOR?



A Filosofia afirma: o amor é um paradoxo.

A Religião proclama: o amor é um pacto.

A Ciência declara: o amor é uma química.

A Propaganda anuncia: o amor é um bom negócio.

E o Amor diz: eu sou uma alegria...

quarta-feira, 13 de junho de 2012

LUIZA ROSA



Amo uma menina que nem existe

filha da imaginação

verso que nunca escrevi,

meu coração é travesso.



Menina Rosinha

desejo de voltar ao passado

fantasia que nunca acontece

Ai se eu pudesse!



Essa história não seria “nonsense”

essa história não seria

essa história não

essa história...

não seria uma fábula,

mas sim um romance.

FURACÃO ROSA


Meu amor é um ciclone...

vem, valsa, vibra, viola

e vai-se embora.


Vira e mexe sou visitado

pelo furacão rosa:

turbilhão de emoções,

vendaval de vida

quando o tufão se afasta

eu espero

então ela liga e sentencia:

“foi só para dar um alô”

e desliga.



Ai de mim! Esse vazio...

Só posso te oferecer bonança,

ventura e calmaria.

Será que ainda há esperança?!

segunda-feira, 11 de junho de 2012

BUSCA


Andei pensando...

já passei (e muito) da metade

que terei para viver.

Meu passado é bem maior

que meu futuro.

Percebo-me como aquele garoto

agraciado com uma sacola de pitangas.

Depressa, sorveu as primeiras desleixadamente,

ao notar que poucas restaram,

passou a roer as sementes...



Não há mais espaço para indecisões.

Percebo os dissimulados

procurando aliciar quem,

na verdade, gostariam de ter.

Aspiram ao meu engenho...

Não há mais hora para os amores de plástico

Eles não trazem teores, apenas aparências

Meu dia ficou frugal para as aparências.

Desejo o âmago, a origem

meu coração tem urgência...

Sem muitas pitangas na sacola

busco um amor de gente humana,

assaz humana

que tem consciência de sua mortalidade.

RECADO DO TEMPO



Mister se faz optar...

O tempo escorre pelos dedos,

ele não segue orientação da rosa dos ventos,

ele não vive num mar de rosas.

Não dançarei todas as músicas

que me comovem,

Não lerei todos os livros

de minha estante,

Não viverei todas as vidas

dos meus filhos.

Quem perceber o tempo furtivo verá,

a súbitas,

a beleza singular do instante que nunca mais será…

terça-feira, 5 de junho de 2012

GOTA ROSA



Gravei este poema

numa gota d’água:


Amo-te e não me entrego

porque, certo, tenho receio

Amo-te, por dentro, eu grito:

- Amor de saudades!...

que não se esgota de ir-se

e não se aborrece de querer-se.



Amo-te, sim, eu brindo

mas apenas comigo mesmo

eu gotejo esse segredo.